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História de Marapoama


A origem

Na década de 1940, famílias de sírio libaneses mudaram-se para as regiões de São José do Rio Preto, Catanduva, Olímpia, Altair, Nova Granada e Onda Verde. Vinham principalmente de Minas Gerais para tentar a sorte com o comércio. Nessa época, a Prefeitura de Itajobi, na região de Catanduva, resolveu lotear uma área devoluta, doando terras para quem lá construísse e morasse.

Fundação do Povoado

Com tal oferta, para lá se dirigiram os libaneses, que se fixaram na área urbana, e os italianos nas fazendas. Casas foram construídas e lojas foram abertas, fazendo nascer, em 1934, uma Vila, mais tarde, Bairro do Espírito Santo, pertencente ao município de Itajobi.


Criação do Distrito

Anos depois, quando da passagem de Bairro, para Distrito, através do Decreto Lei Estadual nº 2.569, de 13 de janeiro de 1936, pertencente ao município de Itajobi. Neste mesmo Decreto Lei, sua denominação foi alterada para Marapoama.


Origem do nome

O nome Marapoama tem significado da cultura indígena, nome de uma erva medicinal chamada MARAPUAMA, que havia nessa região, muito conhecida até hoje como um poderoso afrodisíaco e também para ativar a circulação e outros. Todavia, por um erro de grafia na redação da Lei que criou o Distrito, ao invés de Marapuama, como a erva, o nome da cidade ficou Marapoama.


A luta pela emancipação

O Distrito teve uma época de muito crescimento no início da década de 1960, quando chegou a energia elétrica. Muitas famílias decidiram, então, mudar-se das sedes das fazendas para a área urbana. Embora situado em terras férteis, aonde cultura do café vinha sendo substituída pela citricultura, o dia-a-dia na cidade começou a incomodar seus moradores. A crescente sensação de abandono e o aumento das necessidades não atendidas da população fizeram desencadear o movimento pela emancipação do Distrito. Surgindo aos poucos, nas conversas de fins de semana e nas rodas de amigos que se formava nos bares, o movimento ganhou força em 1989.

As conversas aconteciam em virtude de Marapoama ser um lugar que, apesar do seu grande potencial, era desprezado pelos prefeitos que passavam pela sede do Distrito, em Itajobi. Para se fazer alguma coisa no distrito era preciso muita briga, pois o nível de investimento em Marapoama era igual à zero.

Um dos poucos serviços oferecidos à população era um ônibus e uma perua que levava estudantes para Itajobi, um lixeiro, um encanador e um braçal, que faziam serviços gerais no Distrito. Só havia asfalto nas ruas em volta da praça principal, não havia posto de saúde nem Delegacia de Polícia. Enfim, de serviço público só havia a limpeza do lixo. A luta pela emancipação de Marapoama durou até 1991.


Criação e Emancipação do Município

Naquele ano, no dia 27 de outubro, houve o plebiscito, e 94% dos eleitores votaram pela emancipação. Em seu primeiro prefeito foi Valdir Aparecido Cossari, que ficou à frente da prefeitura de 1º de Janeiro de 1993 a 2 de Abril de 1996, quando renunciou para se candidatar a prefeito em Itajobi. Assumiu, então, a Prefeitura Municipal de Marapoama, o vice-prefeito Lourenço Lorenceti.

Atualmente o município é administrada pelo prefeito Márcio Perpetuo Augusto.

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